A polêmica entorno do milionário contrato firmado entre a Prefeitura de Itupiranga e a Rádio Jovem FM continua repercutindo em toda região. Durante a Sessão Ordinária desta semana, realizada na última terça-feira (29), o coordenador da emissora, Léo Lima, passou por uma sabatina de perguntas feitas pelos parlamentares.
Por quase uma hora, Léo lima falou sobre o contrato de quase R$ 2,5 milhões firmado entre as partes. O empresário confirmou a existência do vínculo, mas, de acordo com a Câmara, suas justificativas não foram convincentes.
Autor do requerimento que solicitou da prefeitura os extratos bancários de pagamentos para a empresa contratada, o vereador Negão da Leolar foi direto em suas perguntas. O parlamentar questionou se, dos quase R$ 900 mil já recebidos pela empresa, alguns dos pagamentos foram feitos com dinheiro dos Fundos Municipal da Educação, Saúde ou Promoção Social. Em resposta, Leonardo disse que apenas emite as notas e recebe, mas não sabe informar a fonte pagadora.
O vereador Negão da Leolar lamentou que o empresário estivesse sendo exposto. “Quem deveria estar aqui explicando ou tentando explicar o inexplicável é a Prefeitura de Itupiranga, não um empresário. A empresa concorreu ao certame e venceu a licitação, pois cumpriu as exigências de documentos.”
Indignado, o vereador Jairo Jadjiski disse que, diante de toda situação, o certo era convocar quem assinou os contratos ou abrir uma CPI para investigar o que ele chamou de escândalo. “Eu não entendo como as escolas da zona rural faltam quase tudo, inclusive bebedouro, e o prefeito Benjamin Tasca gastando tanto com propaganda.”
O vereador Pastor Rarison questionou se Léo Lima tinha conhecimento de que o fiscal do contrato entre a rádio e a Secretaria de Saúde morreu quase um ano antes da assinatura do termo. Em resposta, o empresário afirmou que não sabia e que cabe a prefeitura ou o órgão contratante nomear o Fiscal de Contrato, não a sua empresa.
O empresário também apresentou as notas ficais pagas até o momento, que somadas chegam à casa de quase R$ 900 mil reais.
Já passava do meio-dia quando cessaram as perguntas e o presidente da Câmara, Elton do Galpão, encerrou a sessão dizendo-se satisfeito com as explicações.
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