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Prefeitura de Marabá deve explicações por morte de criança em escola

Prefeitura chamou de “fatalidade” tragédia que matou criança. No entanto, alunos estavam tendo aulas em espaço insalubre. Menino tocou em grade de ferro eletrificada e morreu. Família quer justiça

31/08/2023 11h15
Por: Kleysykennyson Carneiro
Prefeitura de Marabá deve explicações por morte de criança em escola

Kalleby Medeiros Rocha, de 10 anos, morreu eletrocutado dentro da Escola Municipal Adão Machado, que fica na Vila Três Poderes, zona rural de Marabá. O menino era aluno do 4º ano do ensino fundamental e estava em aulas no momento que ocorreu a tragédia. Ele ainda chegou a ser socorrido, mas morreu no caminho até a sede de Marabá, distante 100 quilômetros da Três Poderes.

As aulas estavam acontecendo na quadra de esportes da escola de forma improvisada, pois a unidade estava sendo reformada. Kalleby tocou em uma grade de ferro da quadra que estava energizada e recebeu a descarga em seu corpo.

O choque atravessou seu corpo e o matou.

A Prefeitura de Marabá divulgou nota sobre o caso e chamou o caso de “fatalidade”. A gestão explicou ainda que o menino foi socorrido imediatamente, primeiro no posto de saúde da vila e depois levado ao Hospital Municipal de Marabá, local que já chegou sem vida.

A Prefeitura de Marabá deve explicações sobre o caso e a nota divulgada não esclarece muita coisa. Primeiro, por que não alugar um espaço para as crianças terem aulas durante a reforma da escola? Segundo, por que não fazer a reforma durante o período de férias escolares?

Por que a grade de ferro estava energizada? Em um vídeo divulgado nas redes sociais, é possível ver um ventilador pendurado na grade da quadra com um fio descascado na ponta. Não há proteção, não há avisos. Um improviso tosco, que pode ter custado a vida do pequeno Kalleby.

 
 
 
 
 
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A família do menino disse que quer justiça. A avó da vítima deu entrevista ao Correio de Carajás e criticou a demora da escola em comunicar a família sobre a tragédia. “Em nenhum momento, alguém da escola me avisou ou ligou pra mãe. Só depois que ficamos sabendo por terceiros, foi que eles entraram em contato com a gente”, relata. “Eu quero justiça”, afirma, ao acrescentar: “O Kalleby era tudo pra mim”.

 (Informações e foto: Correio de Carajás)

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