Kalleby Medeiros Rocha, de 10 anos, morreu eletrocutado dentro da Escola Municipal Adão Machado, que fica na Vila Três Poderes, zona rural de Marabá. O menino era aluno do 4º ano do ensino fundamental e estava em aulas no momento que ocorreu a tragédia. Ele ainda chegou a ser socorrido, mas morreu no caminho até a sede de Marabá, distante 100 quilômetros da Três Poderes.
As aulas estavam acontecendo na quadra de esportes da escola de forma improvisada, pois a unidade estava sendo reformada. Kalleby tocou em uma grade de ferro da quadra que estava energizada e recebeu a descarga em seu corpo.
O choque atravessou seu corpo e o matou.
A Prefeitura de Marabá divulgou nota sobre o caso e chamou o caso de “fatalidade”. A gestão explicou ainda que o menino foi socorrido imediatamente, primeiro no posto de saúde da vila e depois levado ao Hospital Municipal de Marabá, local que já chegou sem vida.
A Prefeitura de Marabá deve explicações sobre o caso e a nota divulgada não esclarece muita coisa. Primeiro, por que não alugar um espaço para as crianças terem aulas durante a reforma da escola? Segundo, por que não fazer a reforma durante o período de férias escolares?
Por que a grade de ferro estava energizada? Em um vídeo divulgado nas redes sociais, é possível ver um ventilador pendurado na grade da quadra com um fio descascado na ponta. Não há proteção, não há avisos. Um improviso tosco, que pode ter custado a vida do pequeno Kalleby.
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A família do menino disse que quer justiça. A avó da vítima deu entrevista ao Correio de Carajás e criticou a demora da escola em comunicar a família sobre a tragédia. “Em nenhum momento, alguém da escola me avisou ou ligou pra mãe. Só depois que ficamos sabendo por terceiros, foi que eles entraram em contato com a gente”, relata. “Eu quero justiça”, afirma, ao acrescentar: “O Kalleby era tudo pra mim”.
(Informações e foto: Correio de Carajás)
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