Um criminoso morreu em confronto com a Polícia Militar na última quinta-feira (2) em Canaã dos Carajás. Seguindo diligências no município, a PM chegou até uma residência na VS-52 onde, segundo informações, funcionava uma boca de fumo.

Ao chegar no local indicado, o criminoso identificado como Kaique, ao avistar a viatura policial, sacou arma e atirou contra a guarnição. Os tiros foram revidados e o bandido levou a pior, morrendo ainda no local.

Por informações apuradas pela PM, foi descoberto que Kaíque era membro do PCC, facção criminosa que começa a crescer no sudeste do Pará.

Operação da PM

No entanto, a neutralização de Kaíque não ocorreu ao acaso. A Polícia Militar realizou operação em diversos bairros de Canaã desde as primeiras horas da manhã de quinta para combater o tráfico de drogas.

A operação foi tão abrangente que, além da morte de Kaíque, outras 14 pessoas foram presas por envolvimento com o tráfico, associação criminosa e posse ilegal de arma de fogo.

A megaoperação teve início na madrugada no Bairro dos Maranhenses quando a PM avistou um homem em atitude suspeita. O suspeito tentou fugir, mas foi capturado e com ele drogas foram encontradas.

O suspeito, identificado como Tiago, entregou os comparsas Kaíque e “Aranha” e revelou o endereço onde estavam. Ao chegar no local, os policiais foram recebidos pela fúria de Kaíque.

Na casa da VS-52, os policiais prenderam mais três pessoas: um homem e duas mulheres - Daniel, Elen e Luciana, que assumiram que o local era uma boca de fumo.

Os primeiros presos deram informações para a PM. A partir disso, os policiais continuaram pelos bairros da cidade e conseguiram capturar mais suspeitos e desmontar uma grande rede criminosa que atuava em Canaã.

Foram presos: Fernando Gonçalves Rodrigues, vulgo “Vovô” de 26 anos, Rivas Oliveira de Sousa, também de 26 anos, Lucas Ribeiro de Jesus, de 22 anos, Marcos da Silva, de 26, Luan Ribeiro da Silva, de 19 anos, Kevin Klay Tales Darius, de 16 anos, Nayara Fernandes Amorim de 22 anos e Jane Estér Alves Lima, de 23 anos. Segundo a polícia, eles são suspeitos de liderar o tráfico de drogas nos bairros onde foram presos.

 (Com informações de Thiago Pereira e Portal Canaã)