O título da obra do escritor Érico Veríssimo “O Tempo e o Vento”, clássico da nossa literatura, faz referência à passagem do tempo e à sucessão de gerações das famílias fundadoras do Rio Grande do Sul.
Em Parauapebas, outro gaúcho vai dar vez também a um novo sucessor. E esse tempo já começou para alguns pré-candidatos, ao contrário daqueles na zona de conforto que ainda não compreenderam que o cronometro eleitoral já foi disparado desde que terminou a último pleito no ano passado.
É preciso entender que as eleições são livres e que é permitido a qualquer cidadão o direito de manifestar o seu sonho de um dia conquistar a cadeira principal do Morro dos Ventos.
Qualquer pessoa que preencha os requisitos da Lei Eleitoral e da Constituição Federal de 1988 pode se candidatar a cargo eletivo, seja para vereador, prefeito, governador, deputado estadual, deputado federal, senador ou presidente. Bem, quem não sabe quais são esses requisitos pode ter conhecimento com uma boa leitura, na internet mesmo. Não cabe aqui detalhar, portanto.
Assim, não se sabe o motivo de determinados analistas políticos, se é que assim podem ser chamados, mostrarem resistência a nomes ora cogitados para a Prefeitura de Parauapebas, nas eleições do ano que vem.
O executivo parauapebense não é um feudo, nunca foi um bem de raiz, nem ao menos intransferível. Ou seja, não tem donos ou caciques. Quem estiver disposto a dirigi-lo pode sim candidatar-se ao cargo de prefeito.
Outra coisa, combater este ou aquele pré-candidato sem argumentos legítimos, palpáveis, é vergonhoso para quem o faz. Vexatório mesmo. Assim como vexatório é dizer que este ou aquele nome não tem a aprovação do eleitor, sem apresentar números, estatísticas, pesquisas e outras informações que autentiquem essa “informação”.
Postagens nesse sentido são tão inconsistentes que não possuem sequer comentários ou qualquer tipo de engajamento - desimportantes demais.
Mais uma observação: eleição é igual ao carnaval do Rio, acaba um na Quarta-Feira de Cinzas, já começa o movimento nos barracões das escolas para preparar o próximo. É semelhante ao Círio de Nazaré: após o Recírio, já começam os preparativos para o próximo.
Assim são os pleitos eleitorais, após o segundo turno das Eleições 2022, grupos políticos já se organizam para 2024. Logo, não há o que se falar em campanha só no ano que vem! E isso não se traduz, de forma alguma, em desrespeito a quem está no cargo.
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