Luís Inácio Lula da Silva tomou posse como presidente da república pela terceira vez na história no início deste 2023. O mundo todo falou em Lula, o Brasil todo repercutiu sua posse, de forma positiva, ou negativa – o ex-metalúrgico é o assunto do momento.
Lula ocupa o cargo máximo do Brasil. É o presidente eleito, empossado e vai governar o Brasil por mais quatro anos.
Apesar de tudo isso, continuo acreditando que presidentes estão distantes demais dos cidadãos brasileiros e a verdadeira política acontece onde vivemos: nas cidades.
Não que os atos de Lula não importem. Longe disso. Decisões sobre combustíveis, por exemplo, impactam nossas vidas diretamente.
No entanto, as ações de Josemira Gadelha, prefeita de Canaã, Darci Lermen, prefeito de Parauapebas, Tião Miranda, prefeito de Marabá, Dinilson José, presidente da Câmara de Canaã, e Rafael Ribeiro, presidente da Câmara de Parauapebas, trazem impacto muito mais imediato sobre nossas vidas.
Por exemplo, o fato de que a Prefeitura de Canaã trabalha para transformar o município em um dos melhores para se viver no Brasil é muito mais importante para quase 80 mil habitantes do que a revogação de um decreto de armas.
Assim como a inauguração de um complexo turístico em Parauapebas é mais importante para mais de 270 mil pessoas do que uma reunião de emergência convocada por Lula com seus ministros.
Para os 270 mil habitantes de Marabá, a reinauguração de escolas faz mais diferença do que a roupa usada por Janja.
É possível compreender? Nossas vidas acontecem, de fato, dentro das cidades. Somos educados por professores que moram nas cidades, curado por médicos que habitam nos municípios e empregados por empresários que estão em nossas cidades.
A política mais importante é a que acontece no cotidiano e essa é a que vale o nosso olhar mais atento.
Portanto, entendo como um contrassenso os “especialistas” em política que vivem na dicotomia Lula x Bolsonaro e mal sabem que projetos tramitam nas Câmaras Municipais de suas cidades.
Política não é paixão. É coletivismo, praticidade e, claro, pragmatismo: o que se vê é o que importa.
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